The new economic model of the USA.

Discussion in 'Chit Chat' started by SouthAmerica, Nov 27, 2008.

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    November 27, 2008

    SouthAmerica: As usual Americans are completely clueless of what is happening in South America.

    Anyway, it is ironic what is happening today at the speed of light as the Bric’s become the new capitalist countries of the future at the same time the US is transforming itself into the new Socialist Republic of the United States (SRUS).

    But if Americans prefer another name then the new name can be: the new Soviet Republic of the United States (SRUS).


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    26/11/2008
    Lula e Medvedev assinam acordo para isenção de visto e cooperação espacial e militar
    LUISA BELCHIOR
    colaboração para a Folha Online, no Rio

    Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dmitri Medvedev, da Rússia, assinaram nesta quarta-feira no Rio três acordos de cooperação nas áreas de tecnologia espacial, militar e de turismo. Medvedev, que deixa o Brasil nesta tarde após visita de três dias, chamou o país de "o maior parceiro da Rússia em território latino-americano".

    Os dois presidentes afirmaram que ampliarão as trocas comerciais para além das commodities. "Precisamos ir além das commodities, com produtos de maior valor agregado. Queremos intercâmbio também nas áreas de inteligência, tecnologia, petróleo, e indústria", disse Lula. "A Rússia pode oferecer equipamentos para novas usinas hidrelétricas no Brasil e para a construção de ferrovias."

    Um dos acordo assinados nesta manhã no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, isenta cidadãos brasileiros e russos de terem que tirar vistos para visitas aos dois países por um período de até 90 dias. A medida, segundo Lula, vai fazer o fluxo de turismo aumentar significativamente. "Nossas sociedades vão se conhecer melhor", discursou, após reunião de cerca de duas horas com Medvedev.

    Um outro acordo celebrado nesta manhã determina a importação de tecnologia russa para a Agência Espacial Brasileira desenvolver um sistema de navegação por satélite no país.

    Lula e Medvedev assinaram ainda documento para a cooperação técnica e militar entre a Aeronáutica brasileira e o serviço militar russo. A medida prevê a troca de tecnologia para o Brasil desenvolver helicópteros de ataque.

    Em discurso, Lula destacou ainda a "forte aproximação" entre os membros do Mercosul e a Rússia e ainda o "avanço dos Brics", que ele chamou de "força poderosa em questões internacionais".

    Medvedev endossou a aproximação com o continente mas disse que o Brasil é o parceiro mais importante na América Latina.

    "Nos próximos dois ou três anos, deveremos fazer muito mais que nos últimos 180 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Rússia", afirmou. Disse, porém, que, para isso, "é preciso que o intercâmbio se desenvolva não apenas no campo das commodities", mas que seja "cada vez mais na área de tecnologia e energia".

    O presidente russo disse ainda que pretende aprofundar as relações com a cultura e o esporte brasileiros, principalmente o futebol, com a instalação de escolas brasileiras em Moscou.

    Crise

    Sobre a crise financeira internacional, Lula foi mais otimista que Medvedev após a reunião desta manhã.

    Para Lula, o momento é uma "oportunidade" para parcerias e o fortalecimento de economias de países em desenvolvimento. Ele voltou a pedir novas negociações para a Rodada Doha.

    "Precisamos reativar a economia real, evitar tentações protecionistas, e por isso a importância da Rodada Doha", afirmou.

    Já Medvedev foi mais cauteloso e disse que o enfrentamento da crise será "um processo nada fácil".

    Source: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u471894.shtml


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    26/11/2008
    Brasil compra helicópteros militares russos e quer ampliar colaboração
    FABRÍCIA PEIXOTO
    da BBC Brasil, no Rio de Janeiro

    O governo brasileiro confirmou nesta quarta-feira a compra de 12 helicópteros de combate russos para Força Aérea Brasileira e afirmou querer aprofundar a colaboração tecnológica entre os dois países.

    O anúncio da compra, cujo valor do negócio não foi divulgado, foi feito logo após reunião bilateral entre o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro.

    Além do contrato para compra dos helicópteros, os dois países também assinaram outros quatro atos. Um deles amplia o acordo de cooperação na área espacial, assinado por Brasil e Rússia em 2006.

    A venda dos helicópteros é um antigo objetivo dos russos, que "aguardavam por esse acordo há 15 anos", segundo um integrante da delegação que acompanhou Medvedev.

    Plano de Defesa

    Os russos disputam com franceses e americanos um espaço na indústria de defesa brasileira. De acordo com o Itamaraty, há grande expectativa em torno do novo Plano de Defesa, que prevê a modernização de parte das aeronaves nacionais.

    Na licitação da Força Aérea para compra de novos caças, os russos foram desclassificados recentemente --continuam na disputa Estados Unidos, França e Suécia.

    Os dois países se comprometeram a desenvolver estudos para maior utilização, no Brasil, do sistema de global de navegação por satélite russo, o Glonass.

    O objetivo, segundo uma fonte do Itamaraty, é criar uma alternativa viável ao Global Positioning System (GPS), de tecnologia americana e bastante utilizado no Brasil.

    No documento conjunto, há ainda menções a parcerias genéricas nas áreas técnico-militar e de apoio logístico e à aquisição de produtos de defesa.

    Os dois líderes também assinaram um acordo que coloca fim à exigência de visto para os cidadãos que permanecerem em cada país por até 90 dias.

    Carnes e satélites

    Assunto de principal interesse do empresariado brasileiro, a exportação de carnes para a Rússia não foi citada no documento conjunto.

    O Brasil é o maior fornecedor de carnes para o mercado russo, mas as vendas vêm caindo nos últimos anos em função de medidas protecionistas. Os russos estabelecem "cotas" que limitam a entrada do produto, de acordo com cada fornecedor.

    Na última revisão das cotas, o Brasil ficou na categoria "outros" --o que, de acordo com empresários nacionais, acabou favorecendo produtores europeus e americanos.

    Em seu discurso, Lula disse que os dois países têm potencial para diversificar o comércio bilateral. "Não podemos ficar apenas nas commodities", disse Lula.

    "Falei com ele (Medvedev) sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Rússia poderia fornecer equipamentos para novas usinas hidrelétricas no Brasil", comentou o presidente brasileiro.

    Lula falou ainda sobre a importância do acordo bilateral no setor aerospacial, manifestando "pleno apoio aos trabalhos de modernização do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS)".

    Em 2003, um teste para o lançamento do primeiro foguete brasileiro causou a morte de 21 técnicos brasileiros. Desde então, especialistas russos trabalham em parceria com o Brasil na revisão do sistema.

    Segundo um integrante da comitiva russa, o programa sofre com dois problemas: a influência dos Estados Unidos --que seriam contrários ao programa brasileiro-- e a falta de verbas.

    A estimativa, de acordo com a fonte russa, é de que sejam necessários US$ 12 milhões para um novo teste de lançamento.

    Bric

    Durante o encontro, os dois presidentes confirmaram a intenção de realizar, no próximo ano, a primeira cúpula do Bric, grupo que reúne Brasil, Rússia, China e Índia.

    O encontro, segundo Lula, será realizado em Moscou, com data ainda a ser definida.

    "Temos grande expectativa sobre a Cúpula, a primeira da história", disse o presidente.

    Logo após a reunião bilateral, no Palácio do Itamaraty, o presidente Lula disse que a crise financeira atual "é uma oportunidade para os países em desenvolvimento".

    Ainda de acordo com Lula, "Rússia e Brasil estão presentes nos debates mais importantes da agenda internacional" e que ambos defendem um mundo "multipolar e mais justo".

    Source: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u472061.shtml

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